Terminator Salvation (2009)

A acção passa-se no mundo pós-apocalíptico de 2018, onde encontramos John Connor, um dos líderes da resistência contra a Skynet. Por entre batalhas, avanços e recuos, surge uma personagem, Marcus Wright, que promete alterar o curso da guerra.

Quando um franchise é sinónimo de lucros consideráveis, o mais certo é termos sequelas e mais sequelas. Ou até prequelas, como é o caso desta fita. O pior disso, é que normalmente essas sequelas são sempre inferiores aos seus irmãos mais velhos. Não tenho nada contra isso. Aliás, não vamos ser ingénuos. O cinema é uma indústria e, como indústria, pretende sempre lucros. O grande problema é que antes, para se obterem lucros, os filmes tinham que ser inovadores e agora bastam terem efeitos especiais em doses industriais e campanhas agressivas de marketing. Mas deixemos de lado estas considerações e vamos ao que interessa.

Este Terminator Salvation é um filme que até entretem. Basta para isso desligar o cérebro. Tem sequências de acção interessantes e excelentes feitos especiais, mas falta-lhe a “alma” dos dois primeiros filmes (o está mais ou menos ao nível deste). E depois temos um Christian Bale que tem aqui um dos seus piores papéis! A sua actuação, pelo menos para mim, soa a muito falsa e pretensiosa. Não foi este John Connor que imaginei… Por outro lado Sam Worthington é bastante competente em interpretar Marcus Wright e é mesmo a melhor actuação do filme. Helena Bohnam-Carter tem um papel pequenino – que desilusão – e Bryce Dallas Howard também não fica na memória.

Estão confirmados mais dois filmes para a saga e isso assusta-me, pois parece-me que irá seguir este caminho. O caminho da acção desenfreada em detrimento de (também) um bom argumento. Eu não sou contra filmes de acção. Mas penso que Terminator é uma saga demasiado valiosa para ser explorada desta forma.

6/10

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