Jurassic World (2015)

Não há como negar, Jurassic Park de Steven Spielberg foi um marco na história do cinema. Aliás, ainda continua a ser. Nunca antes os dinossauros tinham “entrado” pelas casas dentro de forma tão realista e impressionante. E a banda sonora inesquecível de John Williams? Jurassic Park faz parte daquele lote restrito de filmes que causaram sensação e espanto quando estrearam. Ainda hoje causa.

Duas décadas depois, surge novo filme no franchise entretanto estabelecido. Jurassic World vem depois de Jurassic Park III, um filme sem chama, incapaz de causar qualquer tipo de admiração.

Era pois, legítima, a apreensão por parte da malta fã destes gigantes do passado e do cinema em geral. Será que viria aí mais um filme sensaborão, incapaz de criar o mesmo tipo de emoções do seu parente de 1993?

Mais ou menos…

Quero com isto dizer que Jurassic World não é um filme que envergonha o Universo idealizado por Steven Spielberg. É um blocbuster que entretém o suficiente, apesar de ter momentos bem ridículos numa história genérica, suportada por bons efeitos especiais (não são efeitos práticos, mas o CGI está muito bom) e atuações convincentes.

O elenco, aliás, é bem sólido. Chris Pratt tem carisma de sobra, Bryce Dallas Howard para além da extrema beleza traz qualidade e os miúdos escolhidos conseguem criar empatia connosco.

É pena nunca conseguir ter algum momento fascinante. Nunca me fez sentir o que senti quando entrei pela primeira vez no parque temático ao sabor da música de Williams. Nunca me fez tremer de espanto e terror como a primeira vez que vi aquele copo com água tremer perante os passos do T. Rex.

Eu sei que era difícil. Jurassic Park é único e se calhar é injusto fazer comparações. Jurassic World, como já disse, não envergonha. É um blockbuster divertido, a momentos bem tenso, que traz alguma nostalgia. Eu gostei! Podia ser melhor, mas também podia ser bem pior.

The Adventures of Tintin (2011)

Apesar de não ser um grande fã de Tintin, conheço o suficiente para achar que podíamos ter um bom filme de entretenimento, caso fosse feita uma boa adaptação.

Por isso mesmo, e depois de saber que nomes tão sonantes como o mestre Spielberg e Peter Jackson – realizador e produtor – estariam envolvidos na adaptação da personagem de Hergé ao grande ecrã, fiquei curioso em assistir.

Pois bem, assisti ontem ao filme e devo dizer que fiquei satisfeito.

A premissa envolve o intrépido Tintin e a sua cadelinha fox terrier Milou, que se vêm envolvidos numa caça ao tesouro. Durante a aventura, Tintin conhece personagens carismáticas, entre elas o hilariante capitão Haddock. Serão este 3, mais o vilão Sakharine, os principais intervenientes.

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Minority report (2002)

Este filme, que vi quando estreou no cinema, traz algumas memórias curiosas. Entre memórias da campanha de marketing engraçada, onde a frase “This sumer everybody runs” aparecia por todo o lado, até terminar no regresso a casa bastante tumultuoso (aham, em que eu e e os amigos com que fui ao cinema, fomos ameaçados de forma bem assustadora, ás 2 da manhã, num local inóspito.)

Mas experiências dramáticas á parte, Minority Report impressionou-me bastante na altura de estreia. Não fosse ter acontecido o que aconteceu, quando regressava a casa – pois a partir daí o meu cérebro quase que enterrou o filme nos confins do meu subconsciente – e penso que poderia ter tido boas discussões com os meus amigos acerca dele, e me ter dado conta que, havia tido a oportunidade de assistir a um excelente produto de entretenimento.

Minory Report é um filme baseado num conto da autoria de Philip K. Dick→ (olá Blade Runner→, Total Recall→, Next→ ou Adjustment Bureau), estrelado por Tom Cruise e filmado pelo mestre Steven Spielberg.

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Terra Nova – Dinossauros e Humanos

Depois de um marketing agressivo, em que eram apregoadas inúmeras maravilhas acerca da nova série de Ficção-Científica da FOX, nomeadamente nos efeitos especiais que seriam revolucionários (para uma série televisiva) e no abuso do nome Steven Spielberg (um dos produtores executivos), eis que a poeira começa a assentar.

E não parece assentar muito bem. Pelo menos a julgar pelas críticas não muito favoráveis.

Quanto a isso não me posso pronunciar muito mais, uma vez que ainda só tive oportunidade de ver o primeiro episódio. Um episódio, que mais parece um filme, pois dura, mais ou menos, 1h30m.

De qualquer maneira este piloto, que fica muito longe de, por exemplo, o fabuloso piloto de LOST, consegue agradar e manter quem está a ver interessado. A premissa, em suma, conta a história de um planeta Terra moribundo no ano 2154, sem grande futuro. Mas, e como é apanágio de quase todos os futuros apocalípticos, a espécie humana consegue descobrir uma solução para evitar a sua extinção.

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Indiana Jones and the Last Crusade (1989)

A terceira aventura de Indiana Jones traz de volta os temíveis nazis como rivais na caça a mais um tesouro mítico. Desta feita é pedido ao arqueólogo que vá em busca do Santo Graal, o cálice usado por Jesus na sua última ceia.

No entanto não está em jogo só essa busca, mas também o resgate do pai de Indiana que é raptado pelos nazis, pois tem imensos conhecimentos acerca do Santo Graal.

Indiana Jones and the Last Crusade  chega 5 anos após Indiana Jones and the Temple of Doom e 8 após Raiders of the Lost Ark e foi, por muitos anos, a conclusão de uma trilogia a todos os níveis brilhante. Em 2008 surgiu novo filme que já falei aqui e que é, seguramente, o mais fraco da saga.

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Indiana Jones and the Temple of Doom (1984)

Três anos depois de Raiders of the Lost Ark, Spielberg e Harrison Ford apresentam-se numa muito esperada sequela. Desta Feita não temos os terríveis nazis, mas uma seita sombria que planeia dominar o mundo com a ajuda de 5 pedras míticas.

Indiana Jones é apanhado a meio dos planos desta seita, aliás, ele quase que se vê forçado a ajudar uma tribo de onde uma das míticas pedras foi roubada. Não temos propriamente alguém a pedir ao arqueólogo que vá tentar descobrir um artefacto antigo. Pode-se dizer que ele foi apanhado numa torrente de eventos que só alguém como ele podia lidar.

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Raiders of the Lost Ark (1981)

Estamos em 1936 e Indiana Jones é um arqueólogo que, quando não está dar aulas, parte em busca da aventura, dirigindo-se a locais remotos em busca de artefactos antigos. Fá-lo, não pelo dinheiro, mas porque acha que esses artefactos merecem ser encontrados e expostos em museus, para que toda a gente os possa admirar.

Após mais uma dessas aventuras, mais concretamente na América do Sul em que recolhe uma estátua dourada, Indiana Jones é contratado para procurar por um dos objetos mais cobiçados de sempre.

O problema é que o arqueólogo, equipado com o seu chicote, terá a oposição dos Nazis, pois Hitler é obcecado pelo oculto e pela mitologia e julga que quem encontrar e possuir o tal objeto, será invencível! Ah, o objeto é a Arca da Aliança, que segundo rezam as lendas, tem no seu interior os 10 mandamentos que Abraão leu no monte Horeb, mas também um poder extraordinário capaz de dizimar exércitos.

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Close Encounters of the Third Kind (1977)

Este filme foi um dos responsáveis pelo meu fascínio pela 7ºarte. Vi-o pela primeira vez quando tinha 11/12 anos e naquela altura era uma criança facilmente impressionável. Lembro-me perfeitamente do medo que senti quando vi aquelas 3 naves a voarem junto á estrada, ou quando a luz vermelha raptou aquele míudo.

Os extra-terrestres, a mera possibilidade deles existirem assustavam, pois tinha a noção cravada no cérebro que eles seriam, inevitavelmente, maus por natureza. Que eles um dia chegariam de noite, nas suas naves ovais, cheias de luzes brilhantes e que me levariam de casa.

Nessa primeira vez, não consegui ver o filme até ao fim. Mas fiquei com imagens poderosíssimas gravadas na memória. Quando o revi, 3 ou 4 anos depois, já não senti o mesmo medo. Senti um fascínio especial.

Quando cheguei ao fim do filme, percebi que por vezes não existe razão para termos tanto medo do desconhecido. Percebi que eles, os “homenzinhos verdes”, também podem ser bons! A sequência final, que termina no cumprimento entre dois povos do Universo, é gloriosa. Potenciada pela música de John Williams não deixa de impressionar.

Visualmente, o filme é um portento. Apesar de se notar a idade em alguns momentos, ainda consegue agradar. A aterragem da nave-mãe deve ter impressionado aquando da estreia.

Close Encounters of the Third Kind é, portanto, uma pequena obra-prima de Spielberg, um dos mestres do cinema. Uma obra que não teve o sucesso que merecia ter. Marcou a minha infância e ensinou-me a olhar de maneira diferente para os nossos companheiros alienígenas.

imdb trailer

10/10