
Klaatu é um extra-terrestre que chega à Terra numa última tentativa de falar com os líderes mundiais. Claro que, e para não variar, a nave – que é lindíssima e um espectáculo visual – que traz Klaatu, aterra nos E.U.A., mas concretamente em Manhattan.
Os americanos tratam logo de fazer um aparato mediático estrondoso, após estarem à espera de uma catástrofe global muito artificial, pois pensavam que eram um objecto que iria colidir com a Terra. A recepção a Klaatu é calorosa, tão calorosa como só os militares sabem dar. Mas até é compreensível, os humanos perante o desconhecido reagem sempre da mesma maneira: sobrevivência a todo o custo! Por isso, quando Klaatu saiu da nave, e a chegada dele é das melhores cenas do filme, foi presenteado com um belo de um tiro. “Bem-vindo ao planeta Terra.”
A seguir é-nos apresentado GORT, uma espécie de super ser que reage á violência. É indestrutível, implacável e terrivelmente mal feito. Não consegui perceber o que se passou ali. O filme tem uns óptimos efeitos especiais, pelo que estranho a razão de o CGI de GORT ser tão fraquinho.
A história vai avançando e vamo-nos apercebendo de demasiados erros a nível argumentativo, sendo que o pior, para além das interpretações plásticas e sem “força”, é a humanização de Klaatu que não convence ninguém. Tudo é demasiado parado, sem sentido e sem profundidade. Sendo assim, não consigo recomendar este filme a ninguém. Tinha uma outra ideia, até porque contava com Jennifer Connelly, mas estive a maior parte do tempo a bocejar e a olhar para o relógio. Um filme fraco, inexpressivo, tão inexpressivo como o seu actor principal, Keanu Reeves.
5/10