Sinister (2012)

E que as chamas do fogo te levem demónio!

Sinister parecia-me que iria ser mais um daqueles filmes de terror aborrecidos, que abusam dos sons estridentes para assustar e onde as cenas supostamente mais terrificas são suavizadas.

E não estava totalmente errado!

O “totalmente” tem razão de ser, uma vez que Sinister até tem algumas ideias interessantes e consegue manter um bom nível de tensão em alguns momentos. Apesar de também abusar dos sons estridentes.

A história gira em torno de Ellison Oswalt ( Ethan Hawke), um escritor de histórias baseadas em crimes reais.

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The day the Earth stood still (2008)

Klaatu é um extra-terrestre que chega à Terra numa última tentativa de falar com os líderes mundiais. Claro que, e para não variar, a nave – que é lindíssima e um espectáculo visual – que traz Klaatu, aterra nos E.U.A., mas concretamente em Manhattan.

Os americanos tratam logo de fazer um aparato mediático estrondoso, após estarem à espera de uma catástrofe global muito artificial, pois pensavam que eram um objecto que iria colidir com a Terra. A recepção a Klaatu é calorosa, tão calorosa como só os militares sabem dar. Mas até é compreensível, os humanos perante o desconhecido reagem sempre da mesma maneira: sobrevivência a todo o custo! Por isso, quando Klaatu saiu da nave, e a chegada dele é das melhores cenas do filme, foi presenteado com um belo de um tiro. “Bem-vindo ao planeta Terra.”

A seguir é-nos apresentado GORT, uma espécie de super ser que reage á violência. É indestrutível, implacável e terrivelmente mal feito. Não consegui perceber o que se passou ali. O filme tem uns óptimos efeitos especiais, pelo que estranho a razão de o CGI de GORT ser tão fraquinho.

A história vai avançando e vamo-nos apercebendo de demasiados erros a nível argumentativo, sendo que o pior, para além das interpretações plásticas e sem “força”, é a humanização de Klaatu que não convence ninguém. Tudo é demasiado parado, sem sentido e sem profundidade. Sendo assim, não consigo recomendar este filme a ninguém. Tinha uma outra ideia, até porque contava com Jennifer Connelly, mas estive a maior parte do tempo a bocejar e a olhar para o relógio. Um filme fraco, inexpressivo, tão inexpressivo como o seu actor principal, Keanu Reeves.

5/10