Stephen Colbert entrevista Smaug

Sim, Smaug, o dragão dos livros de Tolkien, e que pode ser visto nas adaptações ao cinema por Peter Jackson.

Após ter visto isto, posso dizer: “Enough of Internet for today!”. Mas porque é uma coisa tão inesperada e espetacular, que acho que qualquer coisa que vier a seguir será pior.

Imagino que a partir de agora, Smaug será mais requisitado. Até porque se portou relativamente bem, sem grande agressividade, até ao fim da entrevista. Aí a coisa descambou um bocado.

The Hobbit: An Unexpected Journey (2012)

The Hobbit: An Unexpected Journey

Imenso tempo depois da estreia, eis que decidi viajar, ou melhor, regressar á Terra Média. A primeira vez que fiz essa viagem, a experiência foi deveras satisfatória. Já passou algum tempo, desde a estreia da trilogia Lord of the Rings, mas arrisco em dizer, que continua a ser o supra-sumo do cinema épico.

Este regresso não correu muito bem.

Tirando a parte nostálgica; o reencontrar personagens queridas e paisagens familiares soube bem, mas não foi suficiente para que no final do filme tivesse ficado satisfeito.

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10 escolhas

O Roberto Simões, autor do blogue “Cineroad“, publicou, no âmbito da sua rubrica “10 perguntas”, um artigo com as minhas escolhas. Fiquem com as perguntas e as respostas.

1 – O melhor filme desde 2000

R:. The Fountain

Indescritível toda a atmosfera que este filme emana. Todas as sensações que produz. Por mais que me explique nunca serei capaz de mostrar o quão bom é The Fountain.

2 – A banda sonora da minha vida

R:. Braveheart

O som tocante da gaita de foles utilizado de uma forma extraordinária na obra prima do Mel Gibson.

3 – Um amor de infância

R:. The Lion King

Faz sonhar e emociona, tanto através da belíssima palete de cores que dá vida a fantásticas paisagens, como através das personagens. Hakuna Matata torna-se inesquecível!

4 – Um filme de animação

R:. The Lion King

5 – Uma comédia

R:. Ace Ventura: when nature calls

Um filme que me marcou especialmente, pois foi quando conheci Jim Carrey, um dos meus actores favoritos. E também por ser uma commédia absolutamente hilariante! Continue a ler “10 escolhas”

The Lovely Bones (2009)

Após a trilogia Lord of the Rings e do remake de King kong, Peter Jackson andava a ser “acusado” por algumas pessoas que não conseguiria criar um filme sem recorrer a quantidades abundantes de CGI. Esta adaptação do livro homónimo vem, de certa forma, tornar pertinentes essas “acusações”.

The Lovely Bones conta a história de uma menina chamada Susie Salmon que, aos 14 anos, é brutalmente assassinada. Susie, morta, vê-se aprisionada num mundo para além da imaginação. Nesse mundo continua a ver a vida daqueles que deixou para trás, amigos, o rapaz por quem se apaixonou, e a do seu assassino. Susie tem um desejo enorme de vingança, mas começa a aperceber-se que esse seu desejo só prejudica a sua família. Chega a altura de se deixar ir…

Esta fita sofre de um certo desequilíbrio que não consigo compreender como Jackson o cometeu. Acho que o realizador quis contar tanto que acabou por misturar muitos géneros, o que levou a algumas partes menos conseguidas. Por exemplo, achei o papel da avô da Susie completamente mal inserido na trama. O seu comic-relief soou a falso, porque foi introduzido muito de repente. As passagens de cenas de tragédia para cenas mais leves não foram bem pensadas, o que torna o filme menos bom. Existem outras cenas desnecessárias, alguns momentos forçados (como aquele beijo no final), e um exagero no CGI.

Com isto tudo, não estou a dizer que o filme é mau, nem tão pouco a concordar com a maioria da crítica! Aliás, devo dizer que não foram poucos os momentos em que me deixei levar pelo filme. Não foram poucas as vezes em que fiquei maravilhado com os cenários criados por Jackson.

Vamos ver as coisas como elas são. Não se pode ignorar o elenco. Saoirse Ronan brilha com grande esplendor, Stanley Tucci arrepia com o seu vilão e o casal Mark Whalberg e Rachel Weisz demonstram bem o seu sofrimento perante a perda da filha. Como não se pode ignorar a qualidade da banda sonora, ora com melodias emocionantes que elevam alguns momentos,  ora com melodias mais sinistras. Como não se pode ignorar a mão de Jackson em algumas cenas. Estes 3 factores, por vezes, juntam-se harmoniosamente, criando sequências brutais, algumas belíssimas, até!

Enfim, Peter Jackson não soube transportar o livro da melhor maneira possível. The Lovely Bones é então um filme de momentos. Alguns espectaculares, cheios de paixão e coração, outros fracos. Mas ainda assim, fiquei satisfeito com o que vi.

De Positivo: O elenco, especialmente Saoirse Ronan. Algumas cenas memoráveis. A banda sonora.

De Negativo: Desequilíbrio narrativo. Excesso de CGI. Cenas desnecessárias.

Realizador: Peter Jackson/2009

Susie Salmon: These were the lovely bones, that had grown around my absence. The connections sometimes tenuous. Sometimes made at great cost. But often, magnificent. That happened, after I was gone. And I began to see things in a way… that let me hold the world, without me in it.

7/10