O que mais me chamou a atenção quando vi este jogo ser anunciado para a Switch, foi o estilo gráfico. Gostei bastante da palete de cores e de todo o minimalismo apresentado em Forma.8.
Claro que nem sempre um jogo bonito acaba por ser divertido, mas acabei por comprar o jogo e, agora que já o terminei, posso dizer que Forma.8 é bastante interessante na sua proposta, embora nem sempre consiga manter o nível de interesse.
Quero com isso dizer, que Forma.8 frustrou-me algumas vezes.
O jogo não explica nada e, nesse aspecto, é um bocado old-school. Eu gosto de levar o meu tempo com um jogo e não me importo nada de descobrir o que fazer a seguir sem qualquer tipo de ajuda. No entanto, em Forma.8, isso às vezes me aborrecia um bocadinho, uma vez que dava por mim a voar pelos mesmos sítios várias vezes, sem saber bem o que estava a fazer.
É que o jogo falha um bocadinho em apresentar diversidade nas secções do planeta que tinha para explorar. Ao fim de algum tempo, acabei por me perder, sem saber se já tinha feito tudo o que havia para fazer numa determinada secção. E dava por mim a voltar para trás e a ficar aborrecido por andar à procura do que fazer para avançar na história.
Para ajudar, o combate em Forma.8 é difícil de controlar. Embora goste de voar com a pequena sonda por enormes desfiladeiros, sobrevoar monstros gigantes e ruínas de uma civilização misteriosa, quando surgiam os inimigos era difícil combatê-los.
Esses momentos em que me perdia, era encurralado por inimigos e frustrado não os conseguia combater como queria, mancharam um bocadinho a minha experiência com este jogo.
No entanto, recomendo-o à mesma!
O jogo é lindo com uma boa ambientação e embora tenha a sua própria cadência, que provavelmente não será para toda a gente, e tenha provocado em mim alguns momentos de frustração, a sua proposta minimalista e misteriosa cativou-me.