Devo dizer que estou absolutamente satisfeito com a minha compra. Já não comprava uma consola desde a Gamecube – a Nintendo Classic Mini foi uma compra impulsionada por uma rasgo de nostalgia – e por isso já não sabia bem o que esperar.
Eu cresci com a Nintendo. Sabia que não ia ter problemas com os jogos, uma vez que Mario, Zelda e companhia limitada, incluindo diversos jogos Indies, seriam suficientes para me deixar ocupado.
No entanto, investir mais de trezentos euros num gadget e saber de antemão que terei de investir ainda mais dinheiro se quiser usufruir desse mesmo gadget, não é algo que faça de ânimo leve.
Mas eu queria a Nintendo Switch e o novo Zelda!
E agora já passaram dois meses desde que comprei a pequena consola. Já cheguei ao fim do Zelda: Breath of the Wild e do Shovel Knight: Treasure Trove; comprei alguns jogos Indies; partilhei um pouco das minhas experiências no Twitter; joguei em casa, fora de casa, na cama antes de ir dormir e na cozinha à espera do jantar.
Tenho tido toda uma experiência positiva com a Switch. A consola é incrivelmente intuitita, rápida, versátil e prática!
É fascinante como um pequeno “tablet” consegue proporcionar horas de entretenimento de enorme qualidade. Adoro o que a Nintendo e a Nvidia fizeram.
A consola é muito rápida em todas as tarefas. Quando quero jogar ligo-a e espero, no máximo, cinco segundo para começar a jogar. É tudo tão fluido. Tudo tão conveniente.
É espetacular passar do modo tv para o modo portátil instantaneamente. Uma coisa é ver vídeos no youtube, outra é ao vivo e a cores. É magia que ocorre em frente dos meus olhos.
Nem mais, nem menos.
Eu acho, sinceramente, que vai haver um antes e depois da Nintendo Switch. Assim como a WII trouxe os controlos por movimento para o mainstream, a Switch vai trazer a portabilidade.
Eu já nem quero outra coisa, mas também acho que para se entender verdadeiramente a proposta, é preciso experimentar, ver a magia em funcionamento com os próprios olhos. Depois quem é que vai querer voltar para os “jogos fixos”?
Sim, porque se me derem o mesmo jogo para duas consolas mas numa delas eu tenho a opção de jogar onde me apetecer, eu nem penso duas vezes que versão comprar.
Mesmo que essa versão tenha menos resolução, gráficos um pouco inferiores ou menos efeitos visuais.
E, apesar de tudo o que se possa dizer, são jogos em alta definição que posso levar comigo para onde quiser. Não se trata de jogos de smartphone, atenção. São verdadeiras experiências de consola de mesa!
E eu sei que não vou ter um nível gráfico igual ao proporcionado pela PS4 ou XBox One, mas caramba, jogar Zelda: Breath of the Wild onde me apetecer é muito mais à frente.
Pelo menos para mim.
Toda a conveniência e portabilidade era algo que não sabia que precisava. Mas a Nintendo sabia. A Switch é todo um conceito que funciona e cativa. Tenho a certeza que vai ser um sucesso.
5 opiniões sobre “A magia da Switch”