Ah, o filme que parece ter dado cabo da carreira de Josh Trank. O filme esquizofrénico que foi feito por mais do que um realizador. Claramente. E onde atrizes mudam o cabelo sem motivo aparente.
Estive mesmo para não ver Fantastic 4. Para além do franchise ter um passado meio vergonhoso no cinema, o novo filme tinha sido trucidado pela crítica.
Mas, como gosto bastante de tirar as devidas ilações pela minha cabeça e até tinha gostado do filme anterior de Trank (Chronicle), dei um salto de fé.
Bem, fantástico o filme não é. Quanto muito, é uma manta de retalhos bastante bipolar.
O primeiro ato é agradavelmente forte. Nada de extraordinário, mas suficientemente interessante para me estar a fazer levantar o sobrolho e pensar se estaria a ver o mesmo filme que todos pareciam odiar.
Já estava a começar a desesperar por ver algo de negativo. Precisava de ir para o meu blogue falar mal de Trank e dizer que o Fantastic 4 é uma bela merda.
Para me sentir parte de um movimento coletivo, sabem.
E isso veio.
O segundo e terceiro ato são tão diferentes em termos de ritmo do primeiro, para pior, que acredito piamente nos rumores que Trank não tem nada a ver com eles.
Mas que raio aconteceu, pergunto eu?
Não teve Trank capacidade para continuar o bom ritmo do primeiro ato? Trank perdeu a cabeça e fodeu aquela merda toda? A Fox fodeu aquela merda toda? Acabou o dinheiro a meio?
Gostaria de saber a verdade, pois pareceu-me que Trank tinha uma ideia definida do que queria para este novo filme dos quatro fantásticos. Era diferente, sim. Mais negro e pausado. Talvez não fosse agradar aos fãs dos super heróis, mas acho que ia ser um bom produto.
Assim, ficamos com um filme esquisito. Inacabado. Um ideia que foi retalhada.
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