Confesso que não estava preparado para toda a loucura que estava prestes a enfrentar.
Apesar de ter visto os trailers e ter lido a opinião da malta pelo facebook e o resto das redes socais e, especialmente, do pessoal que continua a blogar por essa blogosfera digital.
Sabia que Mad Max: Fury Road seria um filme tresloucado, mas caramba, não tresloucado de uma maneira que deixa qualquer um a pensar que depois disto será sempre a descer, até restar um vazio dentro de nós, pois nunca mais conseguiremos sentir a mesma coisa como quando sentimos quando estamos a ver todas aquelas acrobacias e aqueles visuais e aquela loucura vinda diretamente de outra dimensão qualquer em que tudo é mais bad-ass e cheio de estilo e intenso.
Exagero? Talvez. A história não é nada de especial, pois resume-se a uma perseguição que dura o filme todo de uma seita de malucos a outros menos malucos, num futuro sombrio em que é cool ter carros artilhados e morrer de uma forma espetacular.
As personagens nem tem grande desenvolvimentos (nem é preciso com o festim que surge em frente aos nossos olhos). Tom Hardy e Charlize Theron são caras bonitas e talentosas que cumprem sem espinhas, mas o meu destaque vai Josh Helman que interpreta o puto cuja mudança é, talvez, a mais interessante ao longo do filme.
Testemunhem meus caros. È toda uma bizarrice que saiu da mente de George Miller. Uma bizarrice incrível que me deixou incrédulo diversas vezes, pois existe para ali tanta coisa surreal que nem sei como é que Miller o consegui fazer.
Mas por isso mesmo é que ele é o realizador que transforma o cinema em magia e em entretenimento do melhor que há.
Oh, what a lovely day!
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