Rise of the Planet of The Apes trouxe o longo franchise (que começou muito bem em 1968) de volta para a ribalta. Antes do regresso espetacular em 2011, pelas mão de Rupert Wyatt, já Tim Burton tinha tentado modernizar os macacos.
No entanto, quanto a mim, de forma bastante fraca.
O filme, o de 2011, que é uma prequela do original, obteve bastante sucesso e claro que teríamos direito a continuação. Os estúdios não podiam ignorar amealhar mais uns trocados valente.
E eis que, com Matt Reeves ao leme (o mesmo de Cloverfield), a saga continua a trilhar o caminho certo.
É verdade. Apesar de termos um novo realizador e um novo elenco (à excepção dos macacos), o filme não perdeu qualidade. Manteve o mesmo espírito de blockbuster com miolos e continuou a mostrar de que forma os macacos foram conquistando o seu espaço, até terminar como todos nós sabemos.
Quem não sabe como a coisa vai terminar, pode ir espreitar o original.
Os macacos continuam geniais. Os efeitos especiais são assustadoramente realistas. Personagens digitais, trazidas à vida por atuações muito convincentes.
Destaque claro para Caesar (Andy Serkis) e Koba (Toby Kebbel). Parece que estamos a ver macacos altamente treinados, tamanha é a qualidade dos efeitos especiais.
Dawn of the Planet of the Apes é um bom filme. Um blockbuster que entretém, apesar de ter um tom muito sério e um ambiente bem negro. Aliás, até funciona como metáfora para o que se passa quando duas fações querem entrar em guerra.
Pessoalmente, senti-me um bocadinho mais ligado emocionalmente ao anterior. No entanto, existe muito para elogiar neste filme. Recomendo-o vivamente.
Os macacos continuam em grande. Estes dois filmes são a prova como franchises “enterrados” por sequelas demasiado fracas, podem ser reavivados de forma espetacular.
Comentar