Parecia que ia ter uma bela sessão lá em casa. O carisma do Tom Cruise e Morgan Freeman, polvilhados com a beleza da Kurylenko pareciam ser suficientes para me entreter. Depois, ao leme, Oblivion tinha Kosinski, o mesmo tipo que realizou Tron: Legacy.
Alguns minutos depois, já começava a arrepender-me de ter começado a ver o filme. Lá para o meio, um pouco mais vá, parecia que estava numa sessão de masoquismo. Oblivion parecia um queijo suíço, com tantos buracos.
Mas tinha que ver até ao fim! Até porque a premissa é interessante, se formos a pensar bem nela. A forma como foi desenvolvida é que estragou tudo.
Kosinski disfarça tanta incongruência com visuais de encher o olho. Já o tinha feito em Tron: Legacy. Tudo muito bonito e credível, com volume, como se pudéssemos tocar, para que a malta se esqueça que está a assistir ao plano mais idiota de sempre, repleto de falhas, elaborado por uma entidade alienígena.
A sério! As incongruências por parte de Sally, o tal extra-terrestre, são tantas, que dava por mim estupefacto.
Mas pronto, é a maneira que Hollywood tem agora de arranjar uns trocos.
E nem a beleza de Kurylenko salva isto. Ela está péssima aqui, envolvida num romance choco com Tom Cruise. Ás páginas tantas, dava por mim a desejar que ela morresse e desaparecesse do filme.
Tive pena. Até porque Oblivion podia ser bem mais interessante, se fosse desenvolvido de outra forma. Assim, por mim, fica condenado ao (olha a ironia) esquecimento.
Uma resposta a “Oblivion (2013)”
[…] Cruise parece querer manter-se na Ficção-Científica. Depois de Oblivion, temos Edge of Tomorrow, uma espécie de Source Code, Groundhog Day e War of the Worlds. Tem […]
GostarGostar