Fringe, The Day We Died

A terceira temporada de Fringe terminou e, á semelhança das duas anteriores, conseguiu surpreender com um cliffhanger bastante inesperado. Fica a sensação, contudo, que se o final fosse dividido em dois episódios, como na temporada anterior, tudo te‎ria saído de uma maneira bem mais fluída.

No entanto, ninguém pode tirar mérito aos envolvidos. Fringe tem inovado várias vezes e, até sobretudo, arriscado. Este episódio, The Day We Died, foi extremamente corajoso e inventivo.

Tivemos novo genérico, com palavra novas. Duas delas, Water e Hope, aparentemente deslocadas, dos temas científicos que marcam presença. Tivemos novas caras no elenco, tivemos respostas a mistérios importantes (quem foram os First People, por exemplo), tivemos momentos bem inesperados como a morte – ou possível – morte de uma personagem querida, tivemos uma pequena homenagem ao primeiro episódio da série, e tivemos um cliffhanger bastante imprevisível.

O problema, é que o passo dado pelos produtores pode ter sido demasiado grande.
A aposta dos envolvidos está demasiado alta! Será Bluff? Será que a última temporada de Fringe, irá esquecer as três anteriores? Sim, porque agora, aparentemente, Peter deixou de existir…

Portanto, Fringe entrou no mundo tão perigoso dos paradoxos e viagens temporais. O resultado pode vir a ser brilhante, mas também desapontante. Conseguirão fechar o wormhole que abriram?
Eu cubro a aposta dos produtores para ver as cartas em cima da mesa.

Um último grande destaque para o elenco, especialmente para John Noble que rouba todas as cenas em que entra. A sua personagem, Walter Bishop, é a alma de Fringe e Noble interpreta-a maravilhosamente!

Podem ler aqui um guia, em Inglês, que explica bastante bem o que se passou neste episódio.