HUSK ( 5/10)
Um grupo de amigos tem um acidente num local isolado, junto a uma enorme seara. Com o carro estragado e sem rede no telemóvel ( obviamente!), decidem ir até uma casa que se ergue na orla da enorme seara. Mais tarde descobrem que aquela zona é palco de eventos bastante sobrenaturais, com espantalhos sedentos de sangue…
Husk é um filme de baixo orçamento que estreou no Festival After Dark. Gerou algum burburinho e expectativa, muito por culpa da campanha em torno dele. A conclusão final, e faço-a já, é que o filme não e nada de espectacular. É um daqueles filmes genéricos, com momentos vistos bastantes vezes. No entanto, tem uma atmosfera suficientemente interessante.
Sendo assim, a fita de Brett Simmons não traz nada de novo ao género do terror. Um último destaque para a maquilhagem e para dois ou três momentos bem esgalhados.
THE DEATHS OF IAN STONE (5/10)
Mais um filme que estreou no Festival After Dark. Aqui acompanhamos a vida de Ian Stone, um jovem que morre de bastantes formas diferentes. Ou melhor, parece que morre, uma vez que ressuscita sempre. O problema é que depois de ressuscitar, a sua nova vida é alterada em alguns pormenores. Para piorar, Ian apercebe-se que criaturas sobrenaturais seguem-no para todo o lado.
The Deaths of Ian Stone é uma fita de baixo orçamento, com uma premissa intrigante. E mais um filme genérico para se ver. Como Husk, tem momentos esgalhados – e destaco as criaturas sobrenaturais que tem efeitos especiais porreiros -, mas á medida que a história vai avançando as sensações de deja vu vão crescendo.
O filme é de terror, mas com um romance á mistura. A lenga-lenga do amor move montanhas, está bem presente. Em suma, não traz nada de novo, mas também não é suficientemente mau para não se dar uma espreitadela ocasional.
THE WOLFMAN (5/10)
Lobisomens, Benicio Del Toro, Anthony Hopkins, Hugo Weaving, Emily Blunt, Andrew Kevin Walker (escreveu, por exemplo, Se7en, 8mm) e Rick Baker (maquilhagem de An American Werewolf in London), tinham-me posto alerta desde que soube do filme. Pena, que no final, não tenha saido totalmente satisfeito.
A história, basicamente, é a que um homem é amaldiçoado pela mordida de um lobisomem e que espalha o terror num vilarejo perdido no meio do nada. Depois junta-se o romance do costume e o passado sombrio de um familiar para animar a festa.
A atmosfera até é bastante boa. Gótica, negra com momentos inspirados. Quer dizer a parte técnica não falha muito. O pior é que é mais do mesmo. Não acrescenta nada ao universo da licantropia e a monotonia instala-se, não poucas vezes. O que é bastante mau.
Respostas de 2 a “3 filmes, 3 observações #3”
[…] THE WOLFMAN«A atmosfera até é bastante boa. Gótica, negra com momentos inspirados. Quer dizer a parte técnica não falha muito. O pior é que é mais do mesmo. Não acrescenta nada ao universo da licantropia e a monotonia instala-se, não poucas vezes. O que é bastante mau.» Partilhar:Diaspora*identi.caFacebookTwitter Esta entrada foi publicada em Especial, com as tags Blogue, por Ricardo JM Vieira. Ligação permamente. […]
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Só vi o “Wolfman” e achei-o bastante interessante, apesar de não surpreender. Tem diversos pontos e elementos do original (muito antigo, agora não sei o ano), tal como a mesma bengala, que de certa forma quase sugere ser mais que um remake. Achei a produção mesmo muito boa mas as actuações não têm brilho. É mais um e o grande cliché é até piscar o olho a uma sequela…
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