Muitos meses depois, eis que dou seguimento a este meu baú de memórias.
Double Dragon (1988)
Double Dragon da autoria da Technos Japan ( que criou mais alguns jogos míticos da época), contava a história cliché de termos que salvar a donzela em perigo. Desta feita, encarnávamos um dos irmãos Lee (Billy ou Jimmy) e avançávamos por entre níveis em side-scrolling, dando porrada nos inimigos que iam aparecendo.
O jogo contava com um sistema de experiência que aumentava á medida que iamos dando cabo dos mauzões. A experiência possibilitava aprendermos novos golpes de artes marciais cada vez mais espectaculares (ah, o mítico pontapé rotativo…).
Devido ás limitações técnicas da NES, o jogo, ao contrário da versão das arcadas, não permitia um modo cooperativo e o máximo de inimigos que surgiam no ecrã eram sempre 2 (e iguais).Contudo, podíamos interagir com elementos dos níveis e apanhar armas dos inimigos.
As músicas eram um dos pontos fortes do jogo. Outro dos pontos fortes era o modo de combate para dois jogadores. Nesse modo os Sprites tinham o dobro do tamanho!
Apesar de todas as limitações, Double Dragon foi um dos jogos que marcou a minha infância. Como era costume na época, a sua dificuldade era enorme (muitos padrões decorados, muitas vidas perdidas).
Momento marcante: A primeira vez que efectuei um pontapé rotativo.
Wikipédia
Ironsword: Wizards & Warriors II (1989)
O jogo do cavaleiro que parece estar quase toda a aventura com os olhos esbugalhados fora do seu elmo.
Criado pela Rare, uma das companhias que criou alguns dos melhores jogos para a Nintendo, esta obra contava a história de Kuros que enfrentava o malvado feiticeiro Malkill. Nesta aventura, Malkill conseguira tomar o controlo dos 4 elementos da Natureza, a àgua, A Terra, O Ar e o Fogo.
Mais um jogo extremamente difícil e um dos que não consegui terminar. A muito custo, cheguei á ultima batalha, mas nunca a venci! Claro que agora, com todas as facilidades que existem (aham, cheats), já tive oportunidade de vencer os 4 elementos na montanha gelada.
Este jogo é caraterizado pelo seu ambiente místico e de fantasia, mas também pelos saltos de Kuros.
Pois é, não irão faltar saltos e mais saltos. Pode-se dizer que é uma mistura entre Aventura e Plataformas.
Um dos grande problemas e causador de enormes frustações a quem jogou o jogo na altura, foi o seu detector de colisões. Era francamente fraco e, aliado á enorme quantidade de inimigos que iam surgindo, causador de inúmeras mortes desnecessárias.
Um último destaque para as melodias. Nem todas são excelentes, mas a maioria fica no ouvido e adequa-se perfeitamente ao jogo.
Momento mais marcante: Foi quando morri na batalha final e só me faltava destruir um dos elementos com 3 ou 4 tracinhos de energia.
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