
Robin Hood conta como um homem se tornou na lenda mundial conhecida de todo nós. É, portanto, uma abordagem um pouco diferente da história daquele que roubava aos ricos para dar aos pobres.
E até poderia ter corrido bastante bem. Tinha Ridley Scott ao leme (olá Gladiator e Kingdom of Heaven), Russel Crowe como grande estrela (para além de Cate Blanchett, William Hurt e Mark Strong) e como escriba Brian Helgeland (Mystic River, LA Confidental). Estavamos, portanto, na presença de inrgredientes bem apetitosos. Ah, e ia-me esquecendo de referir que o filme teve honras de abertura do Festival de Cannes. Mas, e como já dei a entender, o filme não correu muito bem.
Com os seus 200 milhões de dólares de orçamento e com um óptimo realizador, Robin Hood mostrou bons valores de produção. Momentos bem orquestrados, efeitos especiais muito bons e uma fotografia, a momentos, espectacular. Contudo falhou na história e nas suas incongruências (ainda estou para perceber como raio Robin Hood de repente se vê no comando de um exército, ou como Scott deixou que os navios atracassem ao estilo Saving Private Ryan com aquelas portas levadiças… aqui tem muitas mais). Russel Crowe não tem o carisma ideal para aquele tipo de personagem actuando a maior parte do tempo em piloto-automático. O filme arrasta-se e por vezes torna-se monótono, ou seja, é mais longo do que deveria ter sido.
Enfim, Scott ainda salva grande parte do filme com a sua realização, mas no geral é um épico frouxo!
Respostas de 3 a “Robin Hood (2010)”
[…] e «Robin Hood» desiludiram-me, mas tenho sempre esperança em ver Ridley Scott de «Alien» e «Blade […]
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Que pena, ainda não vi, mas tinha e ainda tenho boas expectativas!
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Pois, eu também tinha boas expectativas… Mas pode ser que gostes mais do que eu. 🙂
Abraço.
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