Num futuro pós guerra a humanidade foi quase totalmente exterminada. Resta agora uma metrópole de nome Libria, onde os seus habitantes vivem sob o regime de um homem que baniu todas as emoções das pessoas. Para isso ocorrer, recorre ao Prozium, uma droga que inibe qualquer tipo de sentimento mais negativo (proclamado como o responsável pelas guerra). Só que como efeito secundário, o Prozium inibe também os sentimentos positivos e as pessoas tornaram-se numa espécie robôs programados para viverem em sociedade.
Obviamente que existem rebeldes que não tomam a droga e para enfrentá-los o chefe de Libria criou os Clérigos. Os Clérigos são tipo a PIDE e caçam tudo o que é obra de arte anterior á grande guerra e caçam as pessoas que manifestam qualquer tipo de sentimento Um dos Clérigos, Preston, começa a aperceber-se que afinal, a sociedade em que vive não é tão perfeita como o seu chefe diz…
Equilibrium conta com uma história interessante, apesar dos inúmeros buracos. O problema é que algumas cenas são um bocado exageradas e o filme caiu um pouco no ridículo. Os momentos Kung-pistola-fu, então, são parvinhos. Christian Bale encabeça o cartaz do filme e dá uma interpretação razoável. A banda sonora é agradável e em alguns momentos eleva a acção a outro patamar.
O problema é mesmo o exagero de algumas cenas e os inúmeros buracos do argumento (apesar de não ser fraco e até ter pormenores interessantes). Consegue entreter um bocadinho e não atinge a mediocridade de grande parte dos filmes deste género. Quem achou a sinopse interessante, talvez deva dar uma espreitadela. Os outros, se calhar nem tanto.
Respostas de 5 a “Equilibrium (2002)”
Acho que vou arriscar sim, o pouco que li e vi despertou um pouquinho a vontade de assistir.
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Eu acho este filme muito bom. Foi uma lufada de ar fresco ao nível do argumento, interpretações e fotografia. A história é muito bem conseguida sendo que o final deixa um pouco a desejar, podia ser bem melhor.
Com em tudo, o apetite pelo quebrar das regras é sempre elevado, aqui isso também fica provado. Quanto ao tema, realmente, as emoções e sentimentos são um forte do Homem, mas ao mesmo tempo um problema gravíssimo. O amor é muito lindo, mas não se esqueçam que a inveja e ódio também são sentimentos/emoções. 5 em 10? hum… pelo menos 6 ou 7.
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Puxa!
Este filme é bastante interessante e bem melhor do que parece. Na altura quando o vi foi uma lufada de ar fresco ver o Bale neste tipo de papeis. E as cenas de gun-fu foram algo nunca visto daquela maneira. (Também existe outra variante: o car-fu no “Speed racer”). Eu gostei do estilo opressivo e ao mesmo tempo misterioso do filme. Não é nenhuma excelência mas realmente merecia mais sucesso do que a indiferença que sofreu. Eu gostei do filme!
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Não conheço, confesso. Porém, pela tua crítica só me vem uma coisa à cabeça: “Admirável Mundo Novo”, Aldous Huxley x).
Diogo Figueira, “A Gente Não Vê”.
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Um filme que considero muito subvalorizado. E não posso concordar que as lutas (baptizadas de gun kata) sejam parvinhas, pelo contrário agradeci a inovação (na altura) num filme de acção que tem mais para ler nas entrelinhas. Excelente fotografia, produção e banda sonora. A minha opinião em 2003: http://cine31.blogspot.com/2010/05/equilibrium.html
Mas gostos são gostos 😉
Gun Kata: http://www.equilibriumfans.com/gunkata.htm
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