Sonny faz parte de uma linha de robôs –os NS-5- que em 2035 serão fabricados em larga escala. Contudo, dias antes da expedição desses robôs para a humanidade, o cientista Alfred Lanning (responsável pela robótica) aparece morto e deixa uma mensagem a um detective conhecido pela sua enorme aversão aos robôs. Começa uma investigação…
I, Robot é o 1º filme comercial de Alex Proyas. Depois do 1º corvo (o melhor do franchise) e de Dark City (fabuloso filme), Proyas começa a enveredar por um estilo mais blockbuster mas, ainda assim, sempre com um “bocadinho” de cérebro. Aliás, Knowing, continua na senda comercial deste filme. Para quando um outro ao estilo Dark City… De qualquer forma, I, Robot, ou Eu, Robot, é um grande blockbuster de verão. E, como qualquer blockbuster de verão tem os seus pequenos defeitos e tiques irritantes. Para começar, Will Smith, que até no geral está convincente, tem por vezes tiradas parvas e sem sentido e atitudes á-lá-MIB, completamente desnecessárias.
Existem alguns clichés que poderiam ter sido deixados de fora, como aquela irritante luzinha vermelha que surge nos NS-5 quando se tornam maus. São pormenores que não gostei muito, mas que em quase nada prejudicam esta obra. As cenas de acção são interessantes, mas poderiam ter sido melhores. A parte em que se vê Will Smith a aterrar numa piscina em cima de uma porta e com um gato ao colo é, então, uma coisa deplorável.
Os efeitos especiais são bons, mas em algumas situações são demasiados brilhantes e polidos, dando uma sensação de falsidade. Os robôs são esteticamente interessantes, e a arquitectura da cidade futurista bastante aprazível de se ver. Erraram foi na data, pois parece-me que 2035 seria muito cedo para termos tanta tecnologia como aquela que é apresentada neste filme. Um destaque final para Sonny, uma personagem muito interessante e, como não poderia deixar de ser, para Proyas. Penso que Alex Proyas fez a diferença e, sem ele ao leme, este I, Robot teria sido francamente inferior.
Respostas de 3 a “I, Robot (2004)”
[…] Sinceramente, ainda não sei bem o que pensar deste filme, mas parece-me que não será nenhum O Corvo, ou nenhum Cidade Misteriosa. Caraças, provavelmente será bem pior que Eu, Robot. […]
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[…] é dado muito mais ênfase ao conflito homem/máquina. É como se fosse uma versão aproxima de I, Robot. Essa abordagem foi extremamente interessante e deu todo um novo chorrilho de […]
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Gostei bastante do filme. É como dizes: blockbuster mas com algum cérebro e o resultado acaba por ser bem positivo 😉
Uma das projecções no futuro mais verosímeis e melhor conseguidas da história do cinema. Excelentes efeitos especiais e realização. Akiva Goldsman esteve prodigioso na concepção do argumento. Para além de tudo isto, Eu, Robot é, sem sombra de dúvida, entretenimento da melhor qualidade.
Cumps.
Roberto Simões
CINEROAD – A Estrada do Cinema
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