Robert Downey Jr é Tony Stark, um playboy mulherengo que após ver com os seus próprios olhos a destruição que as suas armas causavam, torna-se mais humanista e decide proteger a humanidade dessas mesmas armas. Robert Downey Jr é mesmo o melhor da fita. A sua interpretação leve, fresca, divertida e cheia de carisma carrega o filme ás costas.
É interessante verificar que o Homem de Ferro não é apenas um herói que decide combater o crime. Tony Stark procura também redimir-se dos erros do passado. O playboy apercebe-se que pode utilizar todo o seu talento e influência para o bem.
O guião insere o herói no período actual, onde reina uma hipocrisia no comércio de armas, e onde é apontado o facto da América lucrar com essa mesma venda a pessoas e grupos com os quais terá de combater no futuro. É de louvar que num blockbuster como este, tais críticas sejam levantadas. As interpretações são boas, com óbvio destaque para Robert Downey Jr Terrence Howard e Jeff Bridges. Destaco a presença de Gwyneth Paltrow, que me parecia estar um bocado afastada da grande tela. Os efeitos especiais, apesar de não serem topo de gama, são muito bons e a banda sonora cumpre a sua função.
Penso que o filme vive muito da boa disposição de Downey Jr. O humor, por vezes, é bastante alto e todo o percurso de adaptação ao fato que Tony Stark cria, por exemplo, aproxima o público do herói. Esse carisma torna-se num grande trunfo. Não sendo um The Dark Knight, Iron Man revela-se um bom produto de entretenimento. Dou-lhe um 7 em 10 ou 3 estrelas.
Homem de Ferro de Jon Favreau
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