10,000 BC (2008)

The legend. The battle. The first hero.

Foi com baixas expectativas que vi o mais recente filme de Roland Emmerich: 10,000 BC. E tinha razão em ter baixas expectativas. Não sendo um péssimo filme, também não se afigura como um épico de um herói lendário como a publicidade fazia crer.

10,000 BC conta a história de D’Leh, um jovem caçador de gigantescos mamutes que vê a sua amada, Evolet, ser raptada. D’Leh então embarca numa demanda, juntando um exército enquanto se aproxima do local onde Evolet se encontra. Esta é, basicamente, a premissa do filme.

A partir do momento que começo a ver demasiados erros a nível histórico no argumento, passo a levar o filme apenas como entretenimento. Mas até como entretenimento a longa-metragem se afigura medíocre. Diálogos aborrecidos e clichés, homens pré-históricos com corpos de super-modelos, uma mistura incrível de tribos e ideias que não resultam,as personagens que não têm carisma… Uma confusão tremenda! Parece que foi tudo feito em cima do joelho.

Emmerich tentou apresentar numa lenda fascinante num mundo pré-histórico (que nada tem de pré-histórico), acabando no entanto por conseguir uma imensa confusão. É um filme vazio e aborrecido que nem os efeitos especiais e aquele tratamento á-lá-blockbuster o torna sequer interessante para ser considerado entretenimento, porque se formos pela parte de aventura séria e coerente o resultado é deveras desastroso.

10 000 AC de Roland Emmerich

4/10

9 opiniões sobre “10,000 BC (2008)

  1. olha, concordo plenamente contigo!

    10000 ac, com piramides do egito, mapas, barcos, e o mais interessante eh ver o tigre dente de sabre em uma tomada, e na outra as piramides

    mediocre, o roterista devia estar com mto sono!

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  2. Bem vindo a este blog. É sempre bom ler opiniões diferentes acerca do mesmo filme. As minhas críticas não são mais do que a minha opinião acerca do filme, valendo o que valem. E este filme achei-o fraco. Uma grande confusão na verdade.
    Se não fui capaz de captar a mensagem, não sei. Que mensagem queria transmitir o filme na tua opinião?
    Volta sempre. 🙂

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  3. Mais uma coisa: Pro inferno com as críticas! A lógica é bem simples: a partir do momento em que você aponta um “defeito” em algo, significa que você está “acima” desse algo… a partir do momento que um crítico “não critica”, isso significa que o crítico não teria nada a “acrescentar” ao objeto alvo de julgamento… A própria crítica está mal formulada! Existe a frase “é um filme vazio”… ora, isso é a sua opinião, e não significa em absoluto que o filme seja vazio!

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  4. “Críticas” como essa reforçam minha tese de que as críticas realmente não servem pra muita coisa… O filme foi excelente, super agradável de assistir (isso no meu ponto de vista). Sobre erros históricos, o que o filme tenta passar é justamente a teoria dos “deuses astronautas” (ou mesmo a do hipotético povo de Atlântida), acho que o “crítico” acima não foi capaz de captar a mensagem… Mas enfim, cada um no seu quadrado 🙂

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  5. “Críticas” como essa reforçam minha tese de que as críticas realmente não servem pra muita coisa… O filme foi excelente, super agradável de assistir (isso no meu ponto de vista). Sobre erros históricos, o que o filme tenta passar é justamente a teoria dos “deuses astronautas” (ou mesmo a do hipotético povo de Atlântida), acho que o “crítico” acima não foi capaz de captar a mensagem… Mas enfim, cada um no seu quadrado 🙂

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